Thursday 28 December 2006

Padre Ministro

Passada a quadra natalícia, aqui estou eu a redigir mais um prodigioso texto neste grandioso blog. Vá não fiquem pensativos a pensar que me estou a gabar de mais, afinal de contas, se não gostar de mim quem gostará? É o que a Matinal costuma dizer, por isso, se não gostarem não me culpem a mim, culpem a Matinal.

Mas falando de coisas ligeiramente mais sérias, era já hora avançada do dia 25 de Dezembro quando me lembrei de ligar para a SIC Noticias para ver o que se tinha passado no mundo nestes últimos dias, vi logo que nada de especial acontecera, estava um padre a desejar as Boas Festas a todos os portugueses com uma voz tão harmoniosa, tão afável e tão humilde que se via que tinha mesmo nascido para ser padre, mas – porque há sempre um Mas nestas coisas – esfreguei os olhos e estupefacto fiquei ao constatar que quem desejava as Boas Festas não era um padre ou quem sabe um bispo, mas era sim o nosso Primeiro Ministro.

É verdadeiramente triste que o Sr. Pinto de Sousa não tenha seguido tão promissora carreira, tenho a certeza que seria uma carreira super mega hiper ri-fixe. A vida politica ficar-lhe-ia agradecida. Enfim... nem tudo é perfeito

Monday 18 December 2006

Calhau Tailandês




Já nem os paralelos das nossas estradas são feitos em Portugal…

Com tanto calhau que há Portugal é preciso importar pedra da Tailândia para uma obra camarária?

Friday 15 December 2006

É Natal

O Pitosga entrou oficialmente em plena época natalícia, até já lhe enfiaram o barrete típico e tudo, depois disto, só o nosso governo ir à Assembleia da Republica todos de barrete enfiado na cabeça me surpreenderia mais, mas afinal de contas eles é que nos enfiaram o barrete, desconfio até que o barrete do Pitosga foi enfiado por alguém do nosso governo.

Mas falando do Natal em si, hoje ouvi que durante esta época se iria distribuir gratuitamente pão em Lisboa para qualquer pessoa, não estou 100% dentro da notícia mas confesso que achei uma iniciativa interessante, afinal de contas o espírito do Natal é o espírito da partilha e claro do Amor ao próximo seja o próximo quem for. Só por causa desta frase já devia apagar a segunda parte do primeiro parágrafo deste post, mas como quem manda aqui sou eu, a frase fica. Assim fosse o nosso Portugal onde ninguém sabe ao certo quem realmente manda.

Saudações natalícias a todos.

Thursday 7 December 2006

É na Europa não é?

Chegada a época natalícia, chega a hora de mandar os tradicionais postais de correio a desejar as Boas Festas à família que se encontra longe. Posto isto, fui comprar hoje dois selos para duas dessas cartas.
Cheguei à papelaria e disse: “Quero um selo para carta para o Canadá e outro para os Estados Unidos.”
Ao que a simpática moça que me estava a atender respondeu:”É na Europa não é?”

Sem comentários… LoL


Saturday 2 December 2006

Tuga Engineering

Ia eu para Leiria para ir assistir a mais umas aulas quando me deparo com uma situação hilariante, situação esta que me fez prometer a mim próprio nunca mais deixar a máquina fotográfica em casa.

Vou tentar descrever. Imaginem um prédio a ser construído, já estão feitos os alicerces, cave, rés-do-chão e 1º andar. A partir daqui não se faz nada sem uma típica grua. Ora era precisamente isso que estava a chegar ao local e que impedia toda a estrada. Sim tive a sorte de ser o primeiro da fila para assistir a tudo de camarote eheheh.

Ora a grua, ainda deitada estava a ser empurrada pelas pás de uma draga para o sítio certo e a ser ajeitada aqui e ali por um verdadeiro expert em engenharia que se fazia acompanhar por um… barrote de madeira. Para além de ajeitar a grua que oscilava preocupantemente com o barrote, o homem parecia dominar a situação. Fez-me até pensar porque raio ando eu a tirar um curso quando existem estes homens...

E por fim, resta dizer que a grua estava presa à draga através de umas frágeis correntes e que a grua estava a ser empurrada através da descida bastante íngreme que ia para a cave. Ora face a isto suponho que as correntes fossem para que se a grua fosse por ali abaixo garantirem que a draga fosse atrás.

Por fim, ainda com a missão incompleta o homem do barrote fez-me sinal com o dito barrote que eu já podia avançar. Face a este génio oculto de barrote na mão, avancei com total confiança, afinal de contas este homem parecia dominar a situação. Ou não…

Eu até propunha que a PSP deixasse aqueles sinais de trânsito a dizer STOP na operações stop para passarem a usar barrotes de madeira, dá um ar mais sério à coisa.
LoL.

O Estado a que chegámos

Indo de encontro àquilo que falei no texto anterior, soube de uma situação bastante caricata aqui na bela cidade onde moro.

Podia estar aqui com 1001 rodeios a preparar um texto engraçado, mas sinceramente não me apetece; apenas quero dar a conhecer um contraste de situações que se passam frequentemente neste país.

Tive conhecimento esta semana que a um casal de toxicodependentes lhes foi dado um casa nova e um rendimento de 900€ por mês. O homem está em prisão domiciliária com uma pulseira electrónica e para além deste rendimento, é senso comum que continuam a negociar estupefacientes – agora é moda usar este termo em vez de droga – o que lhes dá um rendimento superior a muitas famílias portuguesas sem que tenham feito nada para o merecer.

No entanto, perto de mim mora uma família a quem o destino pregou uma partida e um dos filhos, já adulto, tem uma grave deficiência. Até este ano esta família recebeu 240€ por mês para ajuda dos medicamentos, para ajuda ao pagamento à escola que ele frequenta, própria para estes casos etc…

Qual não é o espanto desta família quando recebe uma carta de uma entidade estatal a avisar que este apoio iria ser cortado. Ora este nosso estado diz que não é preciso ajudar os deficientes e prefere ajudar os toxicodependentes como nunca ajudou os deficientes.

É por estas e por outras que às vezes digo:
“Há os Estados de esquerda, há os Estados de direita e há o Estado a que nós chegámos.”