Monday 1 December 2014

Eu não ando à procura de votos



Faço minhas as palávras do Dr. Paulo Rangel.

E olhando para trás ressalvo o seguinte sobre o discurso de Marinho Pinto.

Sobre a vitimização, é de uma infantilidade tal que nem me apráz dizer mais nada.

 2:26 - "Eu não ando à procura de votos."
Citando o DN"
"O antigo bastonário da Ordem dos Advogados disse ao "Jornal de Notícias" que irá abandonar Bruxelas daqui a um ano, para se candidatar à Assembleia da República em 2015. E as presidenciais também estão no horizonte. "

Usando um pequeno partido, o Movimento Partido da Terra como trampolim, foi eleito para deputado Europeu, entretanto desrespeita a escolha popular e renuncia em apenas 3 meses ao cargo de deputado europeu que os portugueses o elegeram para exercer durante 5 anos.... Sem comentários.

Entretanto avança que quer ser deputado e não afasta o cenário de Presidente da República...

Posto de lado o Movimento Partido da Terra, cria o Partido Democrárico Republicano onde expõem o salário que auferiu durante os 3 meses de deputado europeu. 40.700€
Noticia Público.

Agora fica a questão. Se é um escândalo tão grande tal salário, o que vai fazer com ele!? Lamento não ter lido que o vai doar a uma instituição de solidariedade. Espero siceramente que não tenha usado o MPT para financiar o novo partido.

Espero apenas que se for eleito o Sr. Marinho Pinto saiba que o simples facto de não concordarem com as suas opiniões, não quer dizer que o estejam a atacar. Isso parece-me o discurso do George W. Bush, que disse em tempos, que ou estavam com os Estados Unidos, ou estavam contra ele.
Discursos extremistas, cheios de paixão com o intuito de amedrontar os fracos.

 Os discursos apaixonados de Marinho Pinto levam a que as pessoas sintam medo da vida politica, das instituições etc... E não nos podemos esquecer que o medo, leva à raiva. A raiva leva ao ódio, e o ódio ao sofrimento. Espero que não seja assim que o Sr. Marinho Pinto queira reunir votos.

Dualidade de Critérios

Neste momento, a nível geral, os comentadores e jornalistas afectos ao PS ficam indignados com o acessório, que é a fuga ao segredo de justiça. 
É lamentável que não se condene a corrupção mas se condene a fuga ao segredo de justiça, que no fundo é um tema acessório.

No entanto há uns anos atrás, quando Eduardo Ferro Rodrigues era secretário geral do PS, opinião sobre o segredo de justiça era outra...

Minuto 1:57 a 2:04 


Claro que seguindo a moda de comentar o acessório em vez do essêncial, o criticável aqui é a calinada no Português. Deveria ter usado "Estou-me" em vez de "Tou-me".

Assim se fala bom Potuguês.